O genocídio contra as populações indígenas no Brasil vem ocorrendo a seculos, porem, nos últimos anos, isto é, de 2016 até os dias de hoje, essa realidade tem sido assustadora.
De acordo com dados da CPT Nacional, somente de fevereiro a dezembro de 2019, oito lideranças foram assassinadas entre caciques e guardiões da Floresta.
A forma como essa violência vem acontecendo tem as mesmas características usadas na década de 70 quando os pistoleiros a mando de fazendeiros grileiros faziam a "limpeza da área", queimavam as casas, assassinavam os trabalhadores rurais e estupravam as mulheres. Podemos afirmar essas operações de hoje que trata-se de uma limpeza etnica incentivada pelo Governo Bolsonaro.
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comunidade Urucaia, em Manaus (AM)
Cacique
atuava em lideranças de mais de 40 comunidades indígenas —
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13/06/2019: Cacique Willames Machado Alencar, morto aos 42 anos no conflito da
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comunidade Cemitério dos Índios, em
Manaus (AM)
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22/07/2019: Emyra Waiãpi,
morto aos 69 anos no conflito da terra indígena Waiãpi/Aldeia Mariry, em Pedra
Branca do Amapari (AP)
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06/08/2019: Carlos Alberto Oliveira de Souza ("Mackpak"), morto aos 44
anos no conflito da comunidade Cemitério dos Índios, em Manaus (AM)
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01/11/2019: Paulo Paulino Guajajara, morto aos 26 anos
no conflito da terra indígena Arariboia/92 Aldeias/Etnias Guajajara, Gavião e
Guajá, em Bom Jesus da Selva (MA)
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07/12/2019: Cacique Firmino Prexede Guajajara, morto aos
45 anos no conflito da terra indígena Cana Brava/Aldeias Coquinho/Coquinho
II/Ilha de São Pedro/Silvino/Mussun/NovaVitoriano, em Jenipapo dos Vieiras (MA)
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07/12/2019: Raimundo Benício Guajajara, morto aos 38
anos no conflito da terra indígena Lagoa Comprida/Aldeias Leite/Decente, em Jenipapo dos Vieiras (MA)
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13/12/2019: Dorivan Guajajara, assassinado a golpes de facão em
Amarante-MA
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